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Trabalho remoto pode criar semana de trabalho 3-2-2

Trabalho remoto pode criar semana de trabalho 3-2-2

A tradicional semana de trabalho de cinco dias pode estar com os dias contados e tudo por causa da pandemia. É que o trabalho remoto está a mudar onde e como trabalhamos, mas também quando o fazemos.

Estamos todos à espera de que 2021 marque o fim da pandemia, logo que haja uma grande parte da população vacinada. Mas devemos começar a habituar-nos ao facto de algumas das medidas implementadas por causa da covid-19 terem chegado para ficar.

Bill Gates já vaticinou que a forma como nos relacionamos socialmente vai mudar muito para lá do horizonte da pandemia.

No mercado imobiliário, os especialistas já estão a antecipar que cidades vão ficar na "moda" com as alterações e estes novos tempos que vivemos.

Em termos do mercado laboral, Espanha já está a estudar a possibilidade de reduzir a semana de trabalho de 5 para apenas 4 dias. "O tempo de trabalho exige uma nova conceção", já defendeu a ministra do Trabalho e da Economia Social de Espanha.

A professora Ashley Whillans, da Harvard Business School, acredita que o regime de trabalho remoto a que muitos trabalhadores estão forçados, devido à pandemia, vai implicar uma mudança drástica na organização das jornadas de trabalho das pessoas. 

Mudar semana de trabalho de 5 dias para esquema 3-2-2

Ashley Whillans vaticina que a tradicional semana de 5 dias poderá ser substituída por um esquema 3-2-2, em que os trabalhadores poderão conciliar o trabalho remoto com o trabalho presencial.

Assim, poderiam trabalhar durante 3 dias no escritório e noutros dois em modo remoto, com dois dias de folga - o tal esquema 3-2-2.

Uma reorganização que permitiria aos colaboradores das empresas organizarem melhor as suas vidas, com resultados positivos em termos de satisfação no trabalho, de produtividade e de assiduidade.

Dualidade de vontades 

Este cenário pode parecer uma previsão irrealista da professora de Harvard, mas é preciso considerar que quando o normal voltar e as pessoas deixarem de estar forçadas ao teletrabalho, haverá uma situação de dualidade que pode impulsionar mudanças decisivas.

Assim, por um lado, algumas pessoas não vão querer voltar aos locais de trabalho, depois de se terem habituado ao teletrabalho a partir das suas casas ou de qualquer outro local.

Mas, por outro lado, outros trabalhadores vão estar desesperados para voltarem às suas empresas, sentindo a falta da interação pessoal. Deste modo, estarão dispostos a enfiarem-se de novo nos seus pequenos cubículos e a regressarem à rotina do costume.

E é neste ponto que a professora de Harvard acredita que terá de surgir um compromisso.

As empresas sentir-se-ão obrigadas a responder aos desejos de maior flexibilidade dos seus trabalhadores. Até para evitarem o "motim" de funcionários, poderão sentir-se forçadas a ceder às pressões dos colaboradores para o teletrabalho.

Ter o melhor de dois mundos

A implementação de políticas de trabalho flexíveis permite o empoderamento dos trabalhadores para poderem escolher qual o esquema e/ou o horário que melhor lhes permite conciliarem as suas vidas pessoais e profissionais.

E quando consigam esse equilíbrio desejado, a empresa onde trabalham só tem a ganhar. Um trabalhador satisfeito é mais criativo e mais produtivo.

A possibilidade de fazer trabalho remoto e trabalho presencial em simultâneo é ter o melhor de dois mundos. Por um lado, dá a oportunidade de manter a conexão social que é essencial com os colegas de escritório. Mas, por outro, também permite manter a rotina de exercícios, os hobbies e os momentos em família que a pandemia ajudou a recuperar.

Em última instância, a mudança de padrão pode até contribuir para aliviar as horas de ponta nas grandes cidades, evitando filas de trânsito e engarrafamentos de pessoas nos transportes públicos, devido ao desfasamento de horários.

Em conclusão...

No fim de contas, com a possibilidade de ajustarem o horário em função das necessidades e da sua vida pessoal, combinando trabalho remoto e presencial, os colaboradores estarão mais felizes, o que os tornará mais produtivos. 

Assim, esta readaptação pode contribuir para a felicidade de todos, garantindo o bem-estar dos funcionários e o sucesso das empresas.

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