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Web Summit 2020 é 100% digital: como vai acontecer

Web Summit 2020 é 100% digital: como vai acontecer

Arranca nesta quarta-feira, 2 de dezembro, a Web Summit 2020 e, pela primeira vez, será totalmente digital por causa da pandemia de covid-19. Descubra o que esperar do evento e veja como pode participar...

A Web Summit 2020, que se realiza entre 2 e 4 de dezembro, vai ter mais de 800 oradores e cerca de 100 mil participantes e todos ligados online, através de uma plataforma desenvolvida pela organização do evento.

O formato totalmente digital surge das restrições impostas pela pandemia de covid-19 e vai ser um grande teste à tecnologia desenvolvida. Se correr bem, será uma excelente oportunidade de negócio para os responsáveis da Web Summit. Paddy Cosgrave, o fundador da Web Summit, já revelou que lhe apresentaram uma proposta de 6,5 milhões de euros pela plataforma.

Como participar na Web Summit 2020

Para ter acesso às conferências online é preciso pagar bilhete, tal como acontecia noutros anos.

Os participantes poderão consultar o programa na habitual aplicação para telemóvel, bem como contactar participantes. Contudo, através da app é impossível assistir às conferências. Isso só será possível por via de um computador.

Os portadores de bilhete têm acesso a um link para entrar na plataforma onde vão decorrer as conferências. E à semelhança do evento físico, onde havia vários palcos, no online há diversos canais, nomeadamente o Canal Central, o Canal dos Criadores e o Canal da Sociedade, entre outros.

Duas das novidades desta edição são o Canal de Portugal e o Canal das Perguntas e Respostas que permitirá aos participantes questionarem os oradores.

Ainda há bilhetes à venda até 3 de dezembro, mas já terá de os pagar aos preços mais elevados. O bilhete normal singular custa 219 euros, enquanto um bilhete VIP custa 999 euros.

A aquisição de um pacote de cinco bilhetes reduz o preço das entradas normais individuais para cerca de 130 euros.

Plataforma com funcionalidades para networking

Paddy Cosgrave explicou, numa entrevista recente a um órgão de informação português, que a plataforma que acolhe a Web Summit online foi desenvolvida para potenciar a "interação" e o "networking".

Assim, disponibiliza funcionalidades como o "Mingle" que funciona através de um algoritmo que visa ligar os participantes a outras pessoas.

Há ainda funcionalidade como o "One to one", para agendar reuniões e enviar mensagens, e as "Small rooms" para realizar sessões de perguntas e respostas, conferências de imprensa ou mesas redondas.

Este formato totalmente digital vai permitir conhecer mais pessoas e de uma forma muito mais rápida, o que é uma vantagem. Por outro lado, a falta da interação pessoal poderá piorar a qualidade dessas interações.

Mas "é melhor do que nada", como também já reforçou Paddy Cosgrave.

Os temas da Web Summit 2020

Em ano de pandemia e de grandes desafios para o mundo, é altamente provável que este seja um dos temas em evidência. Nesse seguimento, a União Europeia (UE) também estará na berlinda, designadamente com a abordagem de tópicos como as restrições impostas, as medidas de estímulo e apoio à economia e a questão da vacinação, entre outros.

As presidentes e vice-presidentes da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen e Margrethe Vestager, estão entre os oradores do evento.

Margrethe Vestager é a comissária da Política Digital da CE e vai estar num painel intitulado "Uma Europa adequada para a era digital", onde deverá abordar o tema da digitalização da economia nos Estados-membros da UE.

Outro tema quente do momento, nomeadamente em Portugal, é a rede 5G. As operadoras de telecomunicações estão num momento de grande tensão com o Governo por causa do leilão promovido pelo Estado e será interessante ouvir o presidente do conselho de administração da Huawei, Liang Hua, sobre o futuro desta tecnologia da rede móvel.

A Inteligência Artificial é outro assunto que vai passar pela Web Summit, tal como já aconteceu em edições passadas. O tema deverá ser abordado, sobretudo, no âmbito da análise de dados e do deep learning, bem como da evolução dos veículos autónomos.

A plataforma Zoom que permite realizar reuniões e videoconferências online e que explodiu graças à pandemia, também terá o seu "palco", com o criador Eric Yuan a falar dos desafios colocados pelo crescimento galopante.

O novo projeto do inventor da Internet

Outro dos destaques da conferência é a participação do inventor da World Wide Web, Sir Tim Berners Lee, que vai defender que é preciso formular um novo contrato social para a Internet.

Berners Lee entende que a Internet se tornou num instrumento usado por “forças poderosas”, para potenciar a desigualdade e divisões quando visava precisamente o contrário.

Deste modo, o cientista inglês vai apresentar o projeto Inrupt que pretende resgatar a Internet para a devolver aos utilizadores, indo ao encontro do seu ideal de que a “web é para todos”.

Aproveite também para descobrir como a Covid-19 está a influenciar as tendências de tecnologia de 2020.

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